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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

A Educação no Século XXI: Mudando os paradigmas


       Cursando este ano o terceiro ano do Ensino Médio, estou terminando um longo processo de vivência no ambiente escolar. Dessa maneira, ao deparar-me com esse vídeo, não pude deixar de compreender os questionamentos e reflexões feitas pelo pensador britânico Ken Robinson em sua palestra. O vídeo faz parte de um projeto da RSA em que palestras são acompanhadas através de desenhos. Assim, a exposição de idéias ganha um outro olhar, apresentando um caráter interativo e complementando-se para uma maior compreensão e apreensão dos questionamentos expostos.
Calvin, personagem de Bill Watterson
       Achei esse vídeo interessantíssimo e não pude deixar de postá-lo aqui no blog. Convivendo diariamente com essa realidade, percebo a tendência cada vez maior para a utilização de medicamentos pesados nos estudantes como maneira de fazê-los focar nas aulas. Vivendo na era da informação, as crianças e os adolescentes se sentem desanimados no ambiente escolar, desmotivados a prestar atenção na aula enquanto  lá fora se abre um leque imenso de entretenimento e informação. Estudar torna-se, desde muito cedo, um exercício enfadonho e tedioso.
      Dessa maneira, os estudantes não enxergam o propósito da escola. Adquirir conhecimento, conhecer o universo e a cultura da nossa sociedade - um exercício que certamente é um dos processos mais instigantes da vida - torna-se para aquelas crianças e adolescentes, sinônimo de chatice. Obrigados a estudar assuntos que não lhes motivam para passarem em provas que não medem de maneira efetiva seus conhecimentos, sentem-se cada vez mais pressionados. E quando a perspectiva do vestibular começa a aparecer efetivamente em seu cotidiano, essa pressão agrava-se de maneira absurda. 
      Inúmeras vezes presenciei casos de pessoas brilhantes em áreas específicas (artes, filosofia, ciência, etc) que, em meio à carga infinita de obrigações e exames, enxergam a escola como uma espécie de prisão, o que as sufoca e muitas vezes impede o desenvolvimento de suas habilidades e conhecimento naquilo que se sentem atraídas. No Ensino Médio, por exemplo, o currículo é tão pesado e abundante que muitos, já pressioandos pela escolha de sua carreira futura, sucumbem ao estresse e, em alguns casos, até mesmo à depressão.
      Penso que Mudar os Paradigmas da Educação é um processo lento que certamente irá gerar grandes discussões - mas é algo extremamente necessário. Precisamos de um modelo de educação que se adeque ao contexto social em que vivemos. Conhecimento deve tornar-se, para os estudantes, sinônimo de prazer.



Para iniciar essa discussão, nada melhor do que a palestra acima do pensador Ken Robinson (com legendas em português), que encontrei nesse post do  Viomundo.

2 comentários:

  1. você sabe o que eu acho
    que você tá certa e que eu quero matar o marista e tal
    então
    BENEDICT CUMBERBATCH

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  2. Obaa, obrigada pelo comentário, Ana! :)
    Sei, sei já conversamos bastante sobre o assunto (todos os dias nos últimos 2 anos hehe)

    Sabe o que eu percebi? Até hoje não terminei meu texto sobre Sherlock BBC X Sherlock Hollywood. Ou seja: ainda não falei de Benedict Cumberbatch aqui! :O Isso significa que você inaugurou o "Benedict Cumberbatch" nesse blog. hehehe

    Brigada pela visita, Ana!

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